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domingo, 4 de julho de 2010

ERVAS - Plantas medicinais ganham novos adeptos

     São muitas as plantas medicinais que, aos poucos, vão ganhando espaço entre o público consumidor de ervas. As da moda, agora, são a Erva de São João, a Kava-Kava e o Ginkgo Biloba. Centenas de artigos foram publicados sobre essas plantas, nas principais revistas e jornais do país, nos últimos meses.
     Entre elas estão a ‘Erva de São João’, que combate os sintomas da depressão, a ‘Kava-Kava’ que exerce ação sobre a ansiedade e o ‘Ginkgo’ que faz melhorar a circulação de sangue no corpo. A indústria farmacêutica já conseguiu isolar o princípio ativo de algumas dessas plantas, fazendo trabalhos científicos com elas e começando a utilizá-las em medicações alo-páticas. Um cuidado importante é que a planta medicinal seja prescrita por um especialista e que a dose seja ajustada para cada paciente.
     Existem, muitas vezes, variações dentro de uma mesma espécie, que não produzem os efeitos esperados. As concentrações dos princípios ativos em cada planta também podem variar bastante. Há também efeitos colaterais e interações com outros remédios, que precisam ser levadas em conta no momento da prescrição. A procedência dessas ervas pode ser um pro-blema. O consumidor deve sempre procurar lojas de produtos naturais e ervas que sejam confiáveis.

Mangabeira, para a pressão alta
     Outras plantas, muito procuradas no Brasil, são a carqueja (para problemas hepáticos), o guaraná (estimulante), a catuaba (estimulante), o ipê roxo (para processos inflamatórios) e a passiflora (calmante). Recentemente foi realizado um estudo pela UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais, com as folhas e caules da mangabeira. Os pesquisadores concluíram que, na dose certa, a mangabeira é mais indicada do que remédios no combate à pressão alta.
     O chá da mangabeira em folha ou casca inibe a produção de substâncias que causam a hipertensão, além de ser um excelente vaso dilatador. Por exemplo, o Captopril – remédio usado no tratamento da pressão alta – tomou de 10 x 0 do extrato da folha da mangabeira dissolvido em água.
     A substância, que possui três princípios ativos contra a pressão alta, foi ingerida por camundongos hipertensos e após análise laboratorial, ficou comprovada a eficácia da mangaba, dez vezes mais potente do que o remédio Captopril, no tratamento de hipertensos. Nos ratos de laboratório a pressão arterial desceu para níveis normais e ficou controlada.









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