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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

TAIUIÁ


Erva de muitas utilidades é
originária da América do Sul 
A Taiuiá é utilizada na medicina popular dos países da América do Sul no alívio de dores e como analgésico. As suas propriedades analgésicas e anti-inflamatórias foram validadas cientificamente num estudo realizado em 1991, que dão suporte a muitos usos nativos e populares. De acordo com o estudo, os flavonoides encontrados na Taiuiá demonstraram uma potente ação sequestrante de radicais livres, promotora do efeito antioxidante. 
Os cientistas das universidades Estadual Paulista (UNESP) e Federal de Santa Catarina (UFSC) mostraram que a taiuiá (Wilbrandia ebracteata) pode ser empregada para tratar úlceras e problemas digestivos. No entanto, diferentemente do que pensavam os habitantes do Vale do Ribeira, a melhor parte da planta a ser explorada não é a raiz - na verdade um tipo de caule diferenciado chamado rizoma -, que apresenta efeitos tóxicos, mas a folha, que tem a mesma ação farmacológica sem toxicidade, como mostraram os testes de laboratório. "A venda do rizoma elimina a planta, enquanto a da folha, não", afirma Luiz Claudio Di Stasi, do Instituto de Biociências da UNESP de Botucatu. "Sugerimos novas formas de exploração econômica e colaboramos para a conservação dessa espécie."

USO PRINCIPAL
Os índios da Amazônia as usam há séculos com bons resultados até para picada de cobra. Poderoso antinflamatório; purificador do sangue (depurativo), ajuda no reumatismo agudo e crônico, dores das juntas, artritismo, hidropisia, escrófulas, úlceras externas, osteoporose, nevralgias, analgésica, antissifilítica (manifestações sifilíticas), erisipela.
Deixar em infusão, um pedaço de raiz (3 dedos de comprimento) em 3 xícaras de chá. Preparar à noite e tomar uma xícara de chá na manhã seguinte em jejum, outra antes do almoço e outra antes do jantar. Ajuda no tratamento da epilepsia (conjuntamente com alopáticos) e dermatoses, acne. Nos EEUU, estão usando esta planta para: dispepsia, digestão lenta, neuralgia, (dor do nervo ciático) ciática, gota, dor-de-cabeça, reumatismo, regulador do metabolismo em geral. Em 1991, estudos a validaram para analgesia (dores em geral). Anti-inflamatória de boa intensidade. Estudo recente provou ser inibidor do vírus Epstein-Barr (EBV) e como antitumoral em pele de ratos.

USO NORMAL
Como é desintoxicante e purificador do sangue (depurativo), é usado nos eczemas, herpes, acnes, problemas de pele.

INDICAÇÃO (Chá)
Diurético, depurativo, reumatismo, artritismo, úlceras, nervo ciático, sífilis, dermatoses, diarreia, dilatação do estômago, dispepsias, doença da pele, erisipelas, escrofulose, hidropisia e leucorréia.

USO EXTERNO
Manchas do rosto, acne, feridas e furúnculos.

COMO FAZER
Coloque 2 colheres de sopa para um litro de água. Deixe cozinhar por 3 de 4 minutos a partir do momento em que se inicia a ebulição, após esse tempo, retire do fogo e deixe repousando, tampada, por 10 minutos. Coe e está pronto para o uso. 

COMO BEBER
Tomar de 2 a 3 xícaras ao dia.

MACERAÇÃO (uso externo) 
O material é esmagado ou triturado e deixado em água fria, formando uma papa que se coloca sobre o local, diretamente entre dois panos, quentes, mornos ou frios.

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