Domesticada e cultivada há 5.800 anos nos Andes, a quínua ou quinoa (o nome é de origem quéchua, o idioma falado pelos antigos incas), é conhecida como o trigo dos incas, para quem a quinua era considerada uma planta sagrada, um símbolo religioso, chamada de Grano Madre ou Grano de Oro.
As sementes da quinua representaram, no passado, a base da alimentação da família boliviana, e ainda constituem um componente fundamental à dieta dos camponeses andinos.
A ciência tem se esforçado para comprovar muitos saberes intuitivos dos povos antigos. A quinua já foi até apelidada de mãe dos seres humanos, por conter todos os aminoácidos essenciais. Por essa razão, é vista como uma alternativa alimentar altamente nutricional, e ecologicamente viável. Ela produz uma semente pequena, comestível, rica em proteínas, aminoácidos, vitaminas e minerais, bons carboidratos (fontes de energia) e fibras.
Para a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), a quinua é um dos raros vegetais completos que apresentam um balanço de aminoácidos adequado à nutrição humana.
A quinua é avaliada pela Academia de Ciências dos Estados Unidos como o melhor alimento de origem vegetal para consumo humano. Seu valor nutritivo é tão grande que foi selecionado pela Nasa para integrar a dieta dos astronautas em vôos de longa duração.
A quinua pode ser encontrada no Brasil, importada da Bolívia, mas já vem sendo cultivada na região do Cerrado, no Distrito Federal, e tem sido estudada por pesquisadores da Embrapa.
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