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quarta-feira, 29 de junho de 2016

ALIMENTAÇÃO

Pizza faz mal? Não! Depende...
Não consegue ficar sem comer pelo menos uma pizza aos finais de semana? Mesmo tendo o seu peso corporal acima do recomendado? Mesmo o seu médico tendo lhe repetido reiteradas vezes que massas fazem aumentar seu índice glicêmico, seu colesterol ruim e sua taxa de triglicérides? Sem se contar sua hipertensão acentuada pelo sal e, pior, pelo sódio sempre acrescido às massas vendidas já pré-cozidas, em supermercados e empórios alimentícios?
Bom, esqueça tudo isso e vá à forra. Coma pizza. Com uma condição, de que ela seja caseira, feita pela ‘mamma’, esposa ou por você mesmo. Em primeiro lugar, use farinha integral na proporção de três para uma da farinha branca. Em segundo, use ingredientes naturais como verdura (escarola, taioba etc.), cogumelos, molho de tomate feito em casa, ao invés de queijo trabalhe com molho de tofu (vai, ao final, a receita), use proteína de soja fina no lugar de embutidos e tempere com muito alho granulado, além de cebola roxa e outros temperos naturais.
Agora vem o principal. Use mais fermento que o preceituado pela sua receita e deixe a massa descansar por muito tempo, pelo menos três a quatro horas. E, finalmente, a novidade: químicos norte-americanos descobriram que as pizzas cozidas por mais tempo e a temperatura mais alta têm mais sabor e maior quantidade de antioxidantes na massa.
Os cientistas da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos chegaram à conclusão de que este cozimento, mais intenso, também pode intensificar a quantidade de antioxidantes na massa, sobretudo naquelas feitas a partir de farinha de trigo integral. Uma fermentação mais longa desta massa também produz mais antioxidantes, substância anti-inflamatória que parece reduzir os riscos de câncer e de doenças cardiovasculares.
 "Concentramos nossos esforços na pizza porque é o prato a base de trigo mais popular dos Estados Unidos", explicou Jeffrey Moore, coautor do trabalho, admitindo que o mecanismo exato que permite obter estes resultados ainda não foi completamente estabelecido. "Tornar mais saudáveis os alimentos populares, recorrendo à química pode ter um impacto enorme na saúde pública", acrescentou. A taxa de antioxidantes aumenta em 60% durante os cozimentos mais longos e até em 82% com temperaturas mais altas, segundo a variedade da farinha de trigo utilizada, afirmou.

Creme de tofu
Moa, no liquidificador ou no processador, 500g de tofu com algumas ramas de salsinha, azeitonas descaroçadas pretas e verdes, cebola roxa e azeite. A pasta resultante deve ser misturada com alho granulado e proteína de soja fina branca ou escura. Cubra o disco com a massa e leve ao forno superaquecido. 

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