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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

BARU
‘Viagra do cerrado’
tem muitas utilidades
 - afrodisíaco
- combate a anemia     
-  contém ômega-6 e ômega-9
- combate colesterol e triglicérides.
- combate a hipertensão
- regulariza os níveis de glicose
- reduz a gordura abdominal
- previne o câncer
- cicatrizante
- previne a queda de cabelo
- antioxidante
- combate os radicais livres
- previne as tromboses.

O baru, uma castanha oleoginosa como a do Pará, de caju, avelã, nozes, pistache, amêndoas e amendoim, com sabor semelhante ao do amendoim e da castanha de caju, é rico em proteínas, fibras, minerais, além dos ácidos graxos oleico (ômega-9) e linoleico (ômega-6). “Ela também é um alimento considerado proteico e energético, pois contém calorias”, afirma a nutricionista clínica funcional Fernanda Granja, de São Paulo.
Seu consumo pode suprir deficiências de minerais como ferro, zinco, magnésio e cálcio.

CONTRA A ANEMIA
Um estudo desenvolvido no Laboratório de Biofísica da Universidade de Brasília, pela nutricionista Aline Martins Ferreira, mostrou uma quantidade de ferro equivalente a 59% das recomendações diárias de ingestão desse nutriente para adultos e 46,7% do consumo de zinco para mesma faixa etária.
A grande quantidade de ferro faz dessa oleaginosa uma aliada no combate à anemia. Em 2001, a farinha de castanha do baru passou a fazer parte da merenda escolar da rede municipal de Goiânia a fim de suprir as necessidades do mineral.

AFRODISÍACO
A castanha do baru é considerada um alimento afrodisíaco. A fama de ajudar na libido é tão grande que, na região onde o fruto é extraído, é chamado de “Viagra do Cerrado”.

MUITO ÔMEGA
Da castanha do baru também é possível a extração de um óleo fino com 81% de insaturação e semelhante ao azeite de oliva. Ele contém ômega-6 e é rico em ômega-9. O primeiro proporciona diversos benefícios ao organismo, como prevenção da hipertensão, redução do colesterol total e LDL (colesterol ruim), regulariza os níveis de glicose no sangue, reduz a gordura abdominal e a incidência de câncer, além de ajudar na cicatrização e queda de cabelo.
Já o segundo, além de possuir as mesmas funções benéficas ao sistema cardiovascular que as do ômega-6, é um potente antioxidante, que reduz as lesões nas células causadas pelos radicais livres, e inibe a agregação plaquetária e formação de trombos. “Estudos indicam que o ômega-9 inibe a produção excessiva de cortisol, com consequente diminuição do acúmulo de gordura abdominal”, afirma a nutricionista Fernanda Granja.

APROVEITAMENTO TOTAL                                                                
A nutricionista Fernanda Granja, porém, alerta que não basta um alimento ser rico em determinado nutriente se sua biodisponibilidade não for boa. Em outras palavras, é importante saber a capacidade que o organismo terá de absorver tal propriedade para que seus benefícios sejam aproveitados. “Mesmo ele não sendo tão biodisponível como o ferro da carne, o ferro de origem vegetal, quando combinado com alguns alimentos, como laranja, acerola, goiaba e outros ricos em vitamina C, pode ser perfeitamente aproveitado pelo organismo com total eficiência”, orienta a profissional.

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